"Outra emenda à Lei de Diretrizes Orçamentárias,apresentada pelo senador Aécio Neves(PSDB-MG),sujeita qualquer operação de transferencia de recursos do Tesouro para autarquias,fundações,empresas públicas e sociedades de economia mista da esfera federal à aprovação pelo Congresso.Ou seja,caberia ao Parlamento tomar decisões estratégicas de competência do Executivo...assistimos agora à usurpação legislativa do poder"(CartaCapital,edição 655,pag.25-A Semana).
Trocando em miúdos, Aécio não quer permitir ao governo federal as mesmas estripolias que perpetrou durante seus governos em Minas.Não que o Planalto fosse cometer irregularidades como ele cometeu, mas a intenção do senador é a de engessar a economia pública através do Orçamento anual. Aécio, durante seus 7 anos e meio à frente do executivo em Minas, manipulou verbas transferindo para a Cemig e a Copasa cerca de 800 milhões de reais para que aquelas empresas públicas gastassem o dinheiro em publicidade junto aos órgãos da imprensa mineira, com o propósito de angariar sua simpatia. Essas transferencias e manipulações do dinheiro público Aécio fez e Anastasia continua fazendo, sem consultar o Legislativo mineiro e nada foi divulgado haja vista a mídia daqui já estar devidamente encabrestada. Não é só isso. Mesmo depois de aprovados pelo Legislativo os orçamentos anuais do Estado, Aécio transferia recursos de uma área para outra da administração pública, sem consulta obrigatória à Assembléia Legislativa, e não foi incomodado porque a base de seu governo era composta pela maioria esmagadora dos deputados estaduais, que também foram regiamente locupletados com emendas e outros mimos. Mais uma vez a imprensa mineira, acalentada pelo "cala boca" de Aécio, não tugiu nem mugiu.
Na verdade, Aécio Neves, o pequeno rei dos mineiros, é mesmo um cara de pau, e a nossa imprensa refém do jabaculê estatal.
Jeferson Malaguti Soares
Ribeirão das Neves-MG.
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