domingo, 31 de outubro de 2010

Comentários Políticos: CARTA ABERTA AOS IRMÃOS PROTESTANTES(EVANGÉLICOS)

Os cristãos brasileiros, e também os não cristãos, viviam num universo repleto de injustiças, e apesar de lutarem para que houvesse justiça, diante de tantos juizes injustos, suas batalhas eram sufocadas pelas classes dominantes ( mídia à frente ).
Amós(cap 5, versículo 12) o profeta da justiça social, criticava juizes que " exploravam os justos, aceitavam subornos e enganavam os necessitados nos tribunais", pois Deus queria, dizia ele, " ver brotar o direito como água e correr a justiça como um riacho que não seca jamais"(versículo 24 do mesmo capitulo).
Enquanto isso, no novo testamento, Jesus proclamava " bem aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados"(Mateus cap.5 versículo 6).
Qual justiça os mais necessitados obtiveram nestes pouco mais de 500 anos de Brasil descoberto? Perseguições, erros humanos, mortes, desrespeito aos direitos, esquecimento, etc.. No entanto, Deus quer a vida, a paz, o amor e, principalmente, a justiça pois o mundo só será melhor se houver justiça, sempre. Mas a justiça não acontece de forma automática ou cai pronta do céu. Há que ser construída e conquistada, pouco a pouco, com paciência, despojamento e serenidade.
Nossa missão é ter fome e sede de justiça. Todas as outras virtudes humanas estão compreendidas dentro da justiça. Tudo começa pela justiça.
Esse foi o fio da meada do presidente Lula desde que assumiu o governo: justiça, justiça social, amparo aos mais carentes, melhor distribuição da riqueza nacional. O cuidado com o outro. O respeito para com o outro.
No entanto, desonestos perseveraram. Por isto Lula aparelhou física e materialmente a policia federal no sentido de coibir todo e qualquer ato ilícito, venha de onde vier. Foi até preciso cortar na própria carne , mas foi feito.
Neste oito anos de governo a mídia bateu no governo Lula não como se bate na cangalha para não ferir o carregador , mas com a nítida intenção de eliminá-lo.  Mas foi muito bom para o governo. Afinal das contas a justiça ia sendo feita, como desejava Amós.
Não preciso aqui citar os méritos do governo Lula. Não preciso citar as conquistas dos cristãos e não cristãos durante o governo Lula. É publico e notório todas elas.
Veio agora a sucessão e Lula indica Dilma. Sua ministra mais eficiente. Sua colaboradora mais próxima. Lula sabe que Dilma Roussef vai continuar fazendo o país crescer e o povo de Deus deste país vai continuar tendo mais justiça. Como queria Amós e como determina Nosso Senhor Jesus Cristo.
Mas a sórdida oposição não quer permitir que o povo continue avançando. Por que eu digo sórdida? Porque a oposição a Lula não o é firmada em projetos melhores para o país. Faz oposição com os olhos voltados apenas para projetos pessoais. Vaidade! A oposição tem  a mão aberta para receber e fechada para dar(eclesiástico, cap.4 versículo 36). Vaidade das vaidades, tudo é vaidade(eclesiastes, prólogo).Só vaidade.
Na sua torpeza, em busca do poder pelo poder, a oposição lança inverdades sobre o caráter de Dilma Roussef, uma cristã temente a Deus, que acaba de assinar um documento dando conta de suas convicções pela preservação da vida, da moral e dos bons costumes.
Apoiada na mídia encabrestada pelo dinheiro fácil, a oposição esconde sua verdadeira face. Mas a máscara vai caindo aos poucos, graças a esse milagre da internet que faz as notícias correrem mais que o vento.
Grassam denúncias de corrupção, de malversação do dinheiro público, de desvios de conduta, nos governos tucanos e democratas( que piada! um partido que até então havia sido leal à ditadura militar e à direita mais retrógrada, tornar-se um partido democrata, da noite para o dia.piada de péssimo gosto).
O candidato da oposição tem muito a esconder enquanto que os membros do governo Lula nada escondem, não têm a mídia a seu favor, pelo contrário.
O candidato da oposição tem a esconder, além das mazelas de sua passagem pela politica em São Paulo, que a internet vem denunciando, o fato de que sua mulher, Monica Serra, praticou aborto, quando ambos ainda moravam no Chile.ela é chilena. tenta também esconder que sua filha, Verônica, se associou à irmã de Daniel Dantas(aquele  banqueiro estelionatário) para montar uma empresa fantasma nos EUA. Tem muito mais a esconder o candidato da oposição, da direita e da burguesia nacionais.
Mas entendo que  Lula sabe que há tempo para tudo. "Tempo para nascer e para morrer. Tempo para plantar e tempo para colher. Tempo para demolir e tempo para construir. Tempo para guardar e tempo para jogar fora. Tempo para a guerra e tempo para a paz"(Eclesiastes, cap3).
Nós cristãos, porém, não podemos nos apartar das palavras de Amós e do próprio Jesus. Devemos continuar em busca de mais justiça. Não nos esqueçamos do livro da sabedoria, capitulo 5, versículos do 14 ao 23 - Deus protege e vinga os justos. Cito especialmente o versículo 18 que diz que o justo " tomará por couraça a justiça, e por capacete a integridade no julgamento". Eu confio no julgamento dos irmãos e irmãs em Cristo. Amém.

Peço a quem conheça um irmão protestante, que leve a ele essa singela mensagem. Deus os abençoe.

Jeferson M. Soares
Ribeirão das Neves - MG

sábado, 30 de outubro de 2010

Comentários Políticos: O Bom Velhinho e a Bruxa Malvada

O bom velhinho José Serra não veste vermelho, cor que ele acredita dar má sorte. veste azul, da cor do céu, uma das cores da Bandeira Nacional, das penas de um tucano, da camisas de alguns bons times de futebol(apesar de ser palmeirense). Nas costas o bom velhinho carrega um saco. Presentes para o povo brasileiro: desvalorização do Real; saída do Mercosul e entrada na Alca; venda do pré-sal e da Petrobrás para o capital estrangeiro-de preferência estadunidense; corte de relações com Cuba, Irã, Venezuela, Bolívia e Equador; privatizações a torto e à direito - sempre para a direita; permissão de bases dos EUA no território Nacional; reforma da previdência - com evidentes prejuízos para os aposentados,essa raça de gente preguiçosa; reforma tributária, com mais tributos para essa raça de gente que gosta de trabalhar; retorno do FMI ao país - alguém precisa nos orientar ora bolas; criação do PAC -Programa de Aceleração do Caos; acabar com essa bobagem de bolsa disso, bolsa daquilo-afinal o povo não precisa de esmolas, nem de emprego, mas de sub-emprego; ministérios para próceres como Roberto Jefferson, Arthur Virgílio e Tasso Jereissaati - coitados não foram reeleitos; distribuição de caixas de remédios genéricos, vazias, para que o povo decore o nome deles; distribuição de vultuosas somas à mídia amiga e camarada e mais um pacote recheado de boas ações como as citadas acima.

Já a bruxa malvada, veste vermelho por convicção, cor que ela acredita ser a mesma do sangue do trabalhador brasileiro, despojado até há oito anos de seu direito à cidadania, a qual começou a reconquistar a partir de 2003.
A bruxa malvada vai fazer tudo ao contrário do bom velhinho, que só veste azul do céu de anil, por isto mesmo a turma do bom velhinho a chama de malvada.

Se você acredita em bons velhinhos com saco de presentes e em bruxa malvada, vote no bom velhinho, mas se você acredita que a bruxa malvada não é bruxa tão malvada, então vote nela. A opção é sua e de sua inteligência.

Jeferson M. Soares

Comentários Políticos: Respota a Carta aberta a Fernando Henrique Cardoso

Editor CartaCapital 26 de outubro de 2010 às 16:27h
Economia

O professor Emérito da Universidade Federal Fluminense Theotonio dos Santos responde a carta aberta que o Fernando Henrique Cardoso dirigiu ao presidente Lula.
 
Meu caro Fernando,
 
Vejo-me na obrigação de responder à carta aberta que você dirigiu ao Lula, em nome de uma velha polêmica que você e o José Serra iniciaram em 1978 contra o Rui Mauro Marini, eu, André Gunder Frank e Vânia Bambirra, rompendo com um esforço teórico comum que iniciamos no Chile na segunda metade dos nos 1960. A discussão agora não é entre os cientistas sociais e sim a partir de uma experiência política que reflete contudo este debate teórico. Esta carta assinada por você como ex-presidente é uma defesa muito frágil teórica e politicamente de sua gestão. Quem a lê pode compreender porque você saiu do governo com 23% de aprovação enquanto Lula deixa o seu governo com 96% de aprovação. Já discutimos em várias oportunidades os mitos que se criaram em torno dos chamados êxitos do seu governo. Já no seu governo vários estudiosos discutimos o inevitável caminho de seu fracasso junto à maioria da população. Pois as premissas teóricas em que baseava sua ação política eram profundamente equivocadas e contraditórias com os interesses da maioria da população. (Se os leitores têm interesse de conhecer o debate sobre estas bases teóricas lhe recomendo meu livro já esgotado: Teoria da Dependencia: Balanço e Perspectivas, Editora Civilização Brasileira, Rio, 2000).
 
Contudo nesta oportunidade me cabe concentrar nos mitos criados em torno do seu governo, os quais você repete exaustivamente nesta carta aberta.
 
O primeiro mito é de que seu governo foi um êxito econômico a partir do fortalecimento do real e que o governo Lula estaria apoiado neste êxito alcançando assim resultados positivos que não quer compartilhar com você… Em primeiro lugar vamos desmistificar a afirmação de que foi o plano real que acabou com a inflação. Os dados mostram que até 1993 a economia mundial vivia uma hiperinflação na qual todas as economias apresentavam inflações superiores a 10%. A partir de 1994, TODAS AS ECONOMIAS DO MUNDO APRESENTARAM UMA QUEDA DA INFLAÇÃO PARA MENOS DE 10%. Claro que em cada país apareceram os "gênios" locais que se apresentaram como os autores desta queda. Mas isto é falso: tratava-se de um movimento planetário.
 
No caso brasileiro, a nossa inflação girou, durante todo seu governo, próxima dos 10% mais altos. TIVEMOS NO SEU GOVERNO UMA DAS MAIS ALTAS INFLAÇÕES DO MUNDO. E aqui chegamos no outro mito incrível. Segundo você e seus seguidores (e até setores de oposição ao seu governo que acreditam neste mito) sua política econômica assegurou a transformação do real numa moeda forte. Ora Fernando, sejamos cordatos: chamar uma moeda que começou em 1994 valendo 0,85 centavos por dólar e mantendo um valor falso até 1998, quando o próprio FMI exigia uma desvalorização de pelo menos uns 40% e o seu ministro da economia recusou-se a realizá-la "pelo menos até as eleições", indicando assim a época em que esta desvalorização viria e quando os capitais estrangeiros deveriam sair do país antes de sua desvalorização, O fato é que quando você flexibilizou o câmbio o real se desvalorizou chegando até a 4,00 reais por dólar. E não venha por a culpa na "ameaça petista" pois esta desvalorização ocorreu muito antes da "ameaça Lula". ORA, UMA MOEDA QUE SE DESVALORIZA 4 VEZES EM 8 ANOS PODE SER CONSIDERADA UMA MOEDA FORTE? Em que manual de economia? Que economista respeitável sustenta esta tese?
 
Conclusões: O plano real não derrubou a inflação e sim uma deflação mundial que fez cair as inflações no mundo inteiro. A inflação brasileira continuou sendo uma das maiores do mundo durante o seu governo. O real foi uma moeda drasticamente debilitada. Isto é evidente: quando nossa inflação esteve acima da inflação mundial por vários anos, nossa moeda tinha que ser altamente desvalorizada. De maneira suicida ela foi mantida artificialmente com um alto valor que levou à crise brutal de 1999.
 
Segundo mito: Segundo você, o seu governo foi um exemplo de rigor fiscal. Meu Deus: um governo que elevou a dívida pública do Brasil de uns 60 bilhões de reais em 1994 para mais de 850 bilhões de dólares quando entregou o governo ao Lula, oito anos depois, é um exemplo de rigor fiscal? Gostaria de saber que economista poderia sustentar esta tese. Isto é um dos casos mais sérios de irresponsabilidade fiscal em toda a história da humanidade.
 
E não adianta atribuir este endividamento colossal aos chamados "esqueletos" das dívidas dos estados, como o fez seu ministro de economia burlando a boa fé daqueles que preferiam não enfrentar a triste realidade de seu governo. UM GOVERNO QUE CHEGOU A PAGAR 50% AO ANO DE JUROS POR SEUS TÍTULOS, PARA EM SEGUIDA DEPOSITAR OS INVESTIMENTOS VINDOS DO EXTERIOR EM MOEDA FORTE A JUROS NORMAIS DE 3 A 4%, NÃO PODE FUGIR DO FATO DE QUE CRIOU UMA DÍVIDA COLOSSAL SÓ PARA ATRAIR CAPITAIS DO EXTERIOR PARA COBRIR OS DÉFICITS COMERCIAIS COLOSSAIS GERADOS POR UMA MOEDA SOBREVALORIZADA QUE IMPEDIA A EXPORTAÇÃO, AGRAVADA AINDA MAIS PELOS JUROS ABSURDOS QUE PAGAVA PARA COBRIR O DÉFICIT QUE GERAVA. Este nível de irresponsabilidade cambial se transforma em irresponsabilidade fiscal que o povo brasileiro pagou sob a forma de uma queda da renda de cada brasileiro pobre. Nem falar da brutal concentração de renda que esta política agravou dráticamente neste pais da maior concentração de renda no mundo. VERGONHA FERNANDO. MUITA VERGONHA. Baixa a cabeça e entenda porque nem seus companheiros de partido querem se identificar com o seu governo…te obrigando a sair sozinho nesta tarefa insana.
 
Terceiro mito : Segundo você, o Brasil tinha dificuldade de pagar sua dívida externa por causa da ameaça de um caos econômico que se esperava do governo Lula. Fernando, não brinca com a compreensão das pessoas. Em 1999 o Brasil tinha chegado à drástica situação de ter perdido TODAS AS SUAS DIVISAS. Você teve que pedir ajuda ao seu amigo Clinton que colocou à sua disposição ns 20 bilhões de dólares do tesouro dos Estados Unidos e mais uns 25 BILHÕES DE DÓLARES DO FMI, Banco Mundial e BID. Tudo isto sem nenhuma garantia.
 
Esperava-se aumentar as exportações do país para gerar divisas para pagar esta dívida. O fracasso do setor exportador brasileiro mesmo com a espetacular desvalorização do real não permitiu juntar nenhum recurso em dólar para pagar a dívida. Não tem nada a ver com a ameaça de Lula. A ameaça de Lula existiu exatamente em conseqüência deste fracasso colossal de sua política macro-econômica. Sua política externa submissa aos interesses norte-americanos, apesar de algumas declarações críticas, ligava nossas exportações a uma economia decadente e um mercado já ocupado. A recusa dos seus neoliberais de promover uma política industrial na qual o Estado apoiava e orientava nossas exportações. A loucura do endividamento interno colossal. A impossibilidade de realizar inversões públicas apesar dos enormes recursos obtidos com a venda de uns 100 bilhões de dólares de empresas brasileiras. Os juros mais altos do mundo que inviabilizava e ainda inviabilizam a competitividade de qualquer empresa.
 
Enfim, UM FRACASSO ECONOMICO ROTUNDO que se traduzia nos mais altos índices de risco do mundo, mesmo tratando-se de avaliadoras amigas. Uma dívida sem dinheiro para pagar… Fernando, o Lula não era ameaça de caos. Você era o caos. E o povo brasileiro correu tranquilamente o risco de eleger um torneiro mecânico e um partido de agitadores, segundo a avaliação de vocês, do que continuar a aventura econômica que você e seu partido criou para este pais.
 
Gostaria de destacar a qualidade do seu governo em algum campo mas não posso fazê-lo nem no campo cultural para o qual foi chamado o nosso querido Francisco Weffort (então secretário geral do PT) e não criou um só museu, uma só campanha significativa. Que vergonha foi a comemoração dos 500 anos da "descoberta do Brasil". E no plano educacional onde você não criou uma só universidade e entou em choque com a maioria dos professores universitários sucateados em seus salários e em seu prestígio profissional. Não, Fernando, não posso reconhecer nada que não pudesse ser feito por um medíocre presidente.
 
Lamento muito o destino do Serra. Se ele não ganhar esta eleição vai ficar sem mandato, mas esta é a política. Vocês vão ter que revisar profundamente esta tentativa de encerrar a Era Vargas com a qual se identifica tão fortemente nosso povo. E terão que pensar que o capitalismo dependente que São Paulo construiu não é o que o povo brasileiro quer. E por mais que vocês tenham alcançado o domínio da imprensa brasileira, devido às suas alianças internacionais e nacionais, está claro que isto não poderia assegurar ao PSDB um governo querido pelo nosso povo. Vocês vão ficar na nossa história com um episódio de reação contra o verdadeiro progresso que Dilma nos promete aprofundar. Ela nos disse que a luta contra a desigualdade é o verdadeiro fundamento de uma política progressista. E dessa política vocês estão fora.
 
Apesar de tudo isto, me dá pena colocar em cheque tão radical uma velha amizade. Apesar deste caminho tão equivocado, eu ainda gosto de vocês ( e tenho a melhor recordação de Ruth) mas quero vocês longe do poder no Brasil. Como a grande maioria do povo brasileiro. Poderemos bater um papo inocente em algum congresso internacional se é que vocês algum dia voltarão a freqüentar este mundo dos intelectuais afastados das lides do poder.
 
Com a melhor disposição possível mas com amor à verdade, me despeço.
 
Theotonio Dos Santos
 
Theotonio Dos Santos é Professor Emérito da Universidade Federal Fluminense, Presidente da Cátedra da UNESCO e da Universidade das Nações Unidas sobre economia global e desenvolvimentos sustentável. Professor visitante nacional sênior da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Comentários Políticos: FHC Falastrão

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Laerte Braga: ‘FHC diz a americanos que domou Aécio e que Nordeste não vai vencer São Paulo’

191010_fhcDiário Liberdade - [Laerte Braga] O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso deixou o Hotel das Cataratas em Foz do Iguaçu na manhã de segunda-feira por volta das oito horas. Junto com ele viajaram alguns dos 150 investidores estrangeiros que no sábado e domingo participaram de um evento organizado por um diretor do grupo Globo, para assegurar a venda de estatais brasileiras (Banco do Brasil, Petrobras e Itaipú), como compromisso de José “FHC” Serra.
Os demais investidores, em sua maioria, deixaram o hotel na terça após o café da manhã.
A conversa oficial de FHC com os empresários ocorreu na noite de domingo em um jantar cercado de toda a segurança possível e fechado à imprensa.
Ato contínuo ao jantar o ex-presidente, em conversa informal com os investidores disse, entre outras coisas, que o “Aécio está domado. É só um menino que acha que pode ser presidente por ser neto de Tancredo. É neto, não é Tancredo”.
FHC procurou afastar os receios dos investidores em relação às pesquisas que indicam vitória maciça de Dilma Rousseff no Nordeste. “Com o Aécio neutralizado o Nordeste não conseguirá derrotar São Paulo e Minas”. E acrescentou – “as coisas no Brasil hoje não se decidem em Brasília, nem no Nordeste, mas em São Paulo. Lá está a locomotiva, o resto da composição vem atrás sem poder contestar”.
Sobre os escândalos do governo José “FHC” Serra, principalmente o último, envolvendo o engenheiro Paulo Preto, Fernando Henrique Cardoso disse que “essa figura é um arranjo do Aloísio [referia-se a Aloísio Nunes, senador eleito do PSDB paulista], mas já está controlado. Coisa do Aloísio e da filha do Serra, a imprensa não vai tratar disso por muito tempo, está sob nosso controle”.
Segundo FHC, “o Serra vai continuar mantendo essa postura nos debates, ele sabe fazer bem esse jogo, e na última semana a mídia vai aumentar o tom das denúncias contra Dilma. Temos o apoio de alguns bispos e o povo brasileiro é muito influenciável em se tratando de religião. O D. Luís está disposto a tudo, é nosso sem limites, é amigo íntimo do Alckmin. A descoberta da gráfica foi um golpe de sorte do PT, um vacilo da nossa segurança”.
O receio da influência de Tarso Genro no Rio Grande do Sul, foi eleito governador já no primeiro turno, também foi objeto de comentário do ex-presidente. “Vocês já notaram que quase não existe gaúcho negro? O eleitorado lá é branco em sua grande maioria e vai votar conosco”.
Marina Silva, na opinião de FHC “está fadada a ser uma nova Heloísa Helena, vai acabar sendo vereadora. O encanto do primeiro turno terminou, foi ajudada pelos nossos para forçar o segundo turno”.
Para o ex-presidente a privatização de Itaipu, Banco do Brasil e Petrobras “deve ser tratada com calma e paciência, vamos ter que contornar algumas dificuldades com militares e é preciso ir amaciando esse pessoal com calma”
E sobre bases militares norte-americanas no Brasil. “É o assunto mais delicado. Um tema explosivo, mas temos alguns apoios nas forças armadas e vamos ter que negociar esse assunto com muito tato”.
Perguntado sobre as reações de sindicatos, centrais sindicais, da população em geral contra a entrega da Petrobras, o ex-presidente afirmou que à época que privatizou a Vale do Rio Doce enfrentou essas resistências “com polícia na rua e pronto”.
“O brasileiro é passivo não vai lutar por muito tempo contra a força do governo”.
FHC falou ainda sobre a possibilidade de ressuscitar a ideia da ALCA – Aliança de Livre Comércio das Américas – “com outro nome, esse ficou marcado negativamente”.
Para FHC “quando um brasileiro nasce já começa a sonhar com São Paulo. Não precisam se preocupar com o resto do Brasil, muito menos com Minas Gerais. Foi-se o tempo que os mineiros decidiam alguma coisa na política brasileira. São Paulo hoje é a capital real do Brasil”.
Fernando Henrique jactou-se que fosse ele o candidato e já teria liquidado a fatura a mais tempo. “Serra não é Fernando Henrique, costuma se perder em algumas coisas e não sabe absorver golpes, fica irado e acaba criando problemas desnecessários. Mas vou estar por trás e asseguro cada compromisso que assumi aqui.”
Lula não tem coragem de debater comigo. É um analfabeto, não passa de um pobretão que virou presidente num golpe de sorte. Acabou o tempo dele. Não vai eleger Dilma e vai terminar seus dias no ostracismo”.
Foi o arremate do acordo que selou a entrega do Brasil.
Breve nas telas, se José “FHC” Serra virar presidente, BRAZIL. Com “Z” assim e todos falando inglês.
FHC vai ser nomeado supremo sacerdote do novo País.

Comentarios Politicos: Celso Bandeira de Mello PUC-SP

DEPOIMENTO EM APOIO A DILMA...VEJA, OUÇA E REPASSE. Jeferson M. Soares


http://www.youtube.com/watch?v=_xxOsbI5sek&feature=player_embedded#


Comentarios Politicos: Manifesto da Agricultura Familiar

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Comentarios Politicos: O PROTAGONISMO BRASILEIRO

O crescente protagonismo brasileiro no concerto das nações confirma as amplas potencialidades de nossa promissora nação. exercendo papel de liderança na américa latina, tendo em vista especialmente suas dimensões e coesão nacional, retomamos o melhor de nossa tradição progressista de uma política externa independente,inaugurada com o patriarca José Bonifácio e continuada em sua fase mais avançada e recente, com figuras como Afonso Arinos, San Thiago Dantas e Araújo Castro.
O presidente Lula retomou os caminhos da inteira liberdade nacional, depois de décadas de subserviência aos EUA sem, no entanto, prescindir da amizade e cordialidade, traços que nos unem hà séculos.
Em condições de um governo patriótico e democrático, o protagonismo brasileiro é benigno, não intenciona subjugar nenhum outro povo ou nação. as raras exceções em nossa história em que essa regra não se confirma, são nos momentos de clara subordinação ao domínio hemisférico estadunidense. Como no governo que antecedeu Lula, que queria retirar o Brasil do Mercosul e alinhá-lo à Alça. Essa aliança aliás em nada contribuiu, pelo contrário, no combate à crise financeira que assola México, EUA e Canadá.
No entanto, estamos incomodando os interesses estadunidenses. no quadro atual, há pelo menos duas iniciativas de vulto que trazem constrangimentos à união sul americana e ao papel do Brasil: a reconstituição da 4ª frota naval estadunidense, apoiada em bases norte-americanas em pelo menos sete ilhas inglesas defrontando nossa costa atlântica, e o novo acordo militar Colômbia-Estados Unidos. Esses movimentos representam literalmente um cerco às fronteiras brasileiras, um a leste e outro a oeste, de olho principalmente na Amazônia e nas enormes reservas de petróleo do pré-sal.
Diante do preocupante cenário de cerco estratégico, o presidente lula manifestou em diversas ocasiões a relação entre a 4ª frota e a descoberta do pré-sal num contexto em que os EUA não reconhecem a soberania brasileira sobre nossa plataforma continental. Assim, Lula lançou no final de 2008, o programa "Estratégia Nacional de Defesa", documento "doutrinário" que atualiza as ameaças à soberania brasileira e traça um conjunto de desafios para o reposicionamento da defesa nacional no contexto de um mundo em mudança, considerando principalmente que as novas bases militares estadunidenses na Colômbia são motivo de real preocupação das forças armadas brasileiras.Com isso, a FAB, recentemente anunciou o estabelecimento de uma base aérea, com mais de uma dezena de caças F-5e em Manaus, transferindo o contingente antes estacionado em Natal. Também o exército já deslocara, há poucos anos, batalhões completos do sul do país para a Amazônia e planeja mais do que dobrar os postos de fronteira. Nesta mesma direção está a importante decisão da marinha de criar a 2ª esquadra na Foz do Rio Amazonas. A primeira esquadra, fundeada no rio, foi criada ainda no governo Floriano Peixoto.
Não há uma corrida armamentista na américa latina. O que ocorre é uma modernização das forças armadas da região. Daí a efetivação do acordo Brasil-França para a compra de caças Rafale além de possibilitar à nossa marinha saltar etapas tecnológicas e construir a estrutura de um submarino à propulsão nuclear em alguns anos.
Lula, em constantes conversas com os comandantes militares e o ministério da defesa, está reformulando nosso pensamento estratégico e geopolítico, aprofundando a construção de um polo de nações independentes, não-subordinadas à potências extrarregionais, numa zona de paz, com projetos nacionais compartilhados visando ao desenvolvimentismo.
Mais que nunca cabe-nos não abandonar esse projeto.

Jeferson M. Soares
fonte: Revista Principios , edições de Agosto a Dezembro/2009

Comentarios Politicos: Paulo Preto e os cofres de José Serra

Paulo Preto veio à tona – como se fosse a lama acumulada no fundo de uma represa, e que repentinamente sobe à superfície.
Quem trouxe Paulo Preto à tona foi Dilma Rousseff, no debate da “Band”. Poucos meses antes, o engenheiro (um ex-funcionário da estatal paulista Dersa, que administra e constrói rodovias) aparecera em reportagens discretas de duas revistas (“Veja” e “Época”), tratado como “homem-bomba” dos tucanos. Teria arrecadado 4 milhões de reais, e sumido com a grana. Ele nega, mas alguns tucanos confirmam - como veremos a seguir.
Dilma relembrou a história no debate de domingo. Serra preferiu não responder. Na segunda-feira, a Record trouxe o caso completo, em horário nobre, no “Jornal da Record”. O texto e o vídeo você encontra aqui.
A Globo escondeu a história: Ali Kamel prefere não mostrar Preto na tela. Também na segunda, Serra disse que não conhecia Paulo Preto.
Na terça-feira, dia 12 de outubro, enquanto os padres despejavam panfletos contra Dilma em Aparecida, Serra teve que mudar de idéia. Defendeu Paulo Preto – o tal que ele não conhecia.
Hum…
Por que Serra fez isso?
Porque Paulo Preto deu uma entrevista à “Folha”, e com sutileza de elefante em loja de cristais avisou ao PSDB: “Não se larga um líder ferido na estrada a troco de nada. Não cometam esse erro”.
Hum…

Serra disse que não sabe quem é Paulo Preto. Entretanto... posa na foto com ele.
Paulo Preto, o homem que teria sumido com 4 milhões de reais do caixa dois de Serra, arrecadados de empreiteiras da DERSA, aparece bem na foto.
Foto publicada no blog do Nassif

Serra, Paulo Preto e o Secretário do Planejamento
Francisco Luna na inauguração do Rodoanel

Blog de Luis Nassif
Serra e Paulo Preto - 2
Enviado por luisnassif, ter, 12/10/2010 - 14:42
Por Annita Clayton

Na foto:Serra e Paulo Preto


Nassif,
Para refrescar a memória de Serra, há uma foto dele ao lado de Paulo Preto (Paulo Vieira de Souza, que segura um jornal), na inauguração do trecho do Rodoanel em 30/10/2010. Está aqui: http://www.flickr.com/photos/robsonfonseca/4477209831/Paulo Preto estava no governo de São Paulo desde 2005. Foi o coordenador de obras viárias que enterraram o dinheiro de nós paulistas e eram prioritárias para Serra: Nova Marginal Tietê, Jacu-Pêssego e Rodoanel. Foi ele também que tentou explicar na TV o acidente no Rodoanel em 2009. Paulo Preto falou à TV sem consultar Serra? Serra não o conhecia? Desde 2005 jamais ouviu falar no homem que tocava suas obras prioritárias?
Serra está com Alzheimer?


"Eu não sei quem é o Paulo Preto. Nunca ouvi falar. Ele foi um factóide criado para que vocês (imprensa) fiquem perguntando". Serra disse ainda que não iria gastar horas de um debate nacional discutindo "bobagens". (Portal Terra)

Ameaça
Paulo Preto O homem que teria sumido com 4 milhões de reais do caixa dois de Serra, de empreiteiras da DERSA "mandou um recado", segundo a Folha:"Não se larga um líder ferido na estrada, não cometam esse erro"

"Não sei quem é Paulo Preto; é um factóide", diz Serra em GO
11 de outubro de 2010 • 17h28 • atualizado às 23h40
O tucano paulista disse que ficou surpreendido com a atitude de Dilma no debate da Band

Mirelle Irene
Direto de Goiânia
O candidato à presidência pelo PSDB, José Serra, disse na tarde desta segunda-feira (11), em Goiânia, que desconhece Paulo Vieira de Souza, ex-diretor do Dersa (Desenvolvimento Rodoviário S/A) na gestão tucana em São Paulo (conhecido como Paulo Preto), que teria sumido com R$ 4 milhões de campanha eleitoral - questionamento feito pela candidata petista Dilma Rousseff neste domingo (10) em debate promovido pela Rede Bandeirantes .
"Eu não sei quem é o Paulo Preto. Nunca ouvi falar. Ele foi um factóide criado para que vocês (imprensa) fiquem perguntando". Serra disse ainda que não iria gastar horas de um debate nacional discutindo "bobagens".
Durante entrevista, após uma caminhada pelas ruas do centro de Goiânia, Serra afirmou que ficou surpreendido com a atitude agressiva de sua adversária no debate. Serra lamentou a postura agressiva da petista no debate. "Campanha eleitoral é para discutir propostas, é para comparar os candidatos para eles apresentarem o que fizeram, o que vão fazer. Esse é o lado melhor da campanha eleitoral e não atacar reiteradamente a família de candidato", acusou.
Porém, mais tarde, no aeroporto da capital goiana, comentou que o tom de Dilma era uma das hipóteses que o PSDB esperava. "Ela foi treinada para dar declarações durante o debate", disse. Contudo, ele contestou que a candidata tenha pautado o encontro. "Eu teria feito um debate mais dentro de propostas, mas a gente está aí para o que vier".
Serra ainda comentou sobre a insistência de Dilma em falar sobre as privatizações realizadas pelos governos tucanos. Segundo ele, o PT trouxe o tema porque é um momento eleitoral. "Eles são o partido mais privatizante do País".
http://noticias.terra.com.br/eleicoes/2010/noticias/0,,OI4729669-EI15315,00-Nao+sei+quem+e+Paulo+Preto+e+um+factoide+diz+Serra+em+GO.html

Comentarios Politicos: Eleições 2010 - Manifesto do Projeto Pensar a Educação Pensar o Brasil

Projeto Pensar a Educação Pensar o Brasil – 1822/2022
Eleições 2010 - Manifesto



A Equipe do Projeto Pensar a Educação Pensar o Brasil – 1822/2022 tendo em vista a realização do 2º. turno das eleições presidenciais no Brasil, sente-se no dever de tomar uma posição em relação aos projetos político-sociais em confronto neste momento e apoiar a eleição da candidata Dilma Rousseff para Presidente da República.

Esta nossa decisão, amadurecida nas discussões internas do Projeto, baseia-se no fato de sabermos que mais do que duas candidaturas, estão em confronto pelo menos dois projetos político-culturais diferentes para o Brasil. Acreditamos que a candidatura de Dilma Rousseff representa a continuidade de um projeto que, depois de mais de cinco(05) séculos, vem possibilitando, efetivamente, a inclusão sócio-econômica de milhões de brasileiros e brasileiras.

A Equipe do Projeto bem sabe que várias das ações e das políticas do governo liderado por Lula da Silva, cuja continuidade Dilma Rousseff representa, são passíveis de críticas as mais diversas. Em várias de nossas ações, sobretudo nos Seminários Anuais e no Programa Rádio que mantemos, nós as fazemos publicamente.

No entanto, estas críticas não nos impedem de perceber os enormes avanços deste governo em direção a políticas sociais de efetiva inclusão dos setores populares e nem nos impedem de vislumbrar que uma eventual vitória de José Serra significaria um retrocesso nestas políticas, a exemplo do que foi o governo de Fernando Henrique Cardoso.

Por isso, no que se refere especificamente à nossa área de atuação, a educação, é com tranqüilidade que assumimos como nossas as palavras dos Reitores das Universidades Federais em recente Manifesto de à Nação Brasileira, quando eles afirmam que:

“Da pré-escola ao pós-doutoramento - ciclo completo educacional e acadêmico de formação das pessoas na busca pelo crescimento pessoal e profissional - consideramos que o Brasil encontrou o rumo nos últimos anos, graças a políticas, aumento orçamentário, ações e programas implementados pelo Governo Lula com a participação decisiva e direta de seus ministros, os quais reconhecemos, destacando o nome do Ministro Fernando Haddad.

Aliás, de forma mais ampla, assistimos a um crescimento muito significativo do País em vários domínios: ocorreu a redução marcante da miséria e da pobreza; promoveu-se a inclusão social de milhões de brasileiros, com a geração de empregos e renda; cresceu a autoestima da população, a confiança e a credibilidade internacional, num cl aro reconhecimento de que este é um País sério, solidário, de paz e de povo trabalhador. Caminhamos a passos largos para alcançar patamares mais elevados no cenário global, como uma Nação livre e soberana que não se submete aos ditames e aos interesses de países ou organizações estrangeiras.

Este período do Governo Lula ficará registrado na história como aquele em que mais se investiu em educação pública: foram criadas e consolidadas 14 novas universidades federais; institui-se a Universidade Aberta do Brasil; foram construídos mais de 100 campi universitários pelo interior do País; e ocorreu a criação e a ampliação, sem precedentes históricos, de Escolas Técnicas e Institutos Federais. Através do PROUNI, possibilitou-se o acesso ao ensino superior a mais de 700.000 jovens. Com a implantação do REUNI, estamos recuperando nossas Universidades Federais, de norte a sul e de leste a oeste. No geral, estamos dobrando de tamanho nossas In stituições e criando milhares de novos cursos, com investimentos crescentes em infraestrutura e contratação, por concurso público, de profissionais qualificados. Essas políticas devem continuar para consolidar os programas atuais e, inclusive, serem ampliadas no plano Federal, exigindo-se que os Estados e Municípios também cumpram com as suas responsabilidades sociais e constitucionais, colocando a educação como uma prioridade central de seus governos.
Por tudo isso e na dimensão de nossas responsabilidades enquanto educadores, dirigentes universitários e cidadãos que desejam ver o País continuar avançando sem retrocessos, dirigimo-nos à sociedade brasileira para afirmar, com convicção, que estamos no rumo certo e que devemos continuar lutando e exigindo dos próximos governantes a continuidade das políticas e investimentos na educação em todos os níveis, assim como na ciência, na tecnologia e na inovação, de que o Brasil tanto precisa para se inserir, de uma forma ainda mais decisiva, neste mundo contemporâneo em constantes transformações.
Finalizamos este manifesto prestando o nosso reconhecimento e a nossa gratidão ao Presidente Lula por tudo que fez pelo País, em especial, no que se refere às políticas para educação, ciência e tecnologia. Ele também foi incansável em afirmar, sempre, que recurso aplicado em educação não é gasto, mas sim investimento no futuro do País. Foi exemplo, ainda, ao receber em reunião anual, durante os seus 8 anos de mandato, os Reitores das Universidades Federais para debater políticas e ações para o setor, encaminhando soluções concretas, inclusive, relativas à Autonomia Universitária.” (EDUCAÇÃO - O BRASIL NO RUMO CERTO - Manifesto de Reitores das Universidades Federais à Nação Brasileira – out./2010.)

Por todos estes motivos e pelo fato de nosso projeto ter, no centro de suas preocupações, a busca de articulação dos projetos educacionais com os projetos de nação para o Brasil, não poderíamos nos omitir neste momento. Para nós, um dos poucos projetos de efetivo desenvolvimento social, econômico, cultura e educacional colocados em prática no Brasil corre o risco de se ver derrotado justamente por aqueles grupos que, ao longo de nossa história, mobilizando os argumentos mais falaciosos, tudo fizeram para aqui construir uma sociedade injusta, antidemocrática e desigual.

Contra isto nos mobilizamos; a favor da eleição de Dilma Rousseff nos MANIFESTAMOS

Belo Horizonte, outubro de 2010.

Prof. Luciano Mendes de Faria Filho
Faculdade de Educação - UFMG
Prof. Tarcísio Mauro Vago
Escola de Educação Física da UFMG
Coordenadores, em nome de toda a Equipe do Projeto Pensar a Educação, Pensar o Brasil.

(Pode ser reencaminhado)

www.fae.ufmg.br/pensareducacao

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Comentários Políticos

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Desculpem, meus amigos, mas vou votar no Serra.

Cansei de ir ao supermercado e encontrá-lo cheio. O alimento está barato demais. O salário dos pobres aumentou e qualquer um agora se mete a comprar carne, queijo, presunto, hambúrguer e iogurte.

Cansei dessa história de PROUNI, que botou esses tipinhos sem berço na universidade. Até índio agora vira médico e advogado. É um desrespeito... Meus filhos, que foram bem criados, precisam conviver e competir com essa raça.

Cansei dos bares e restaurantes lotados nos fins de semana. Se sobra algum, a gentalha toda vai para a noite. Cansei dessa demagogia.

Cansei de ir em Shopping e ver a pobreza comprando e desfilando com seus celulares. Cansei dos estacionamentos sem vaga. Com essa coisa de juro baixo, todo mundo tem carro, até a minha empregada. "É uma vergonha!", como dizia o Boris Casoy. Com o Serra, os congestionamentos vão acabar, porque como em S. Paulo, ele vai instalar postos de pedágio nas estradas brasileiras a cada 35 km e vai cobrar caro.

Desculpem, mas voto no Serra.... O governo reduziu os impostos para os computadores. A Internet virou coisa de qualquer um. Pode? Até o filho da manicure, pedreiro, catador de papel, agora navega, tem Orkut... Vergonha, vergonha, vergonha...

Cansei dessa história de facilitar a construção e a compra da casa própria (73% da população, hoje, tem casa própria, segundo pesquisas recentes do IBGE). E os coitados que vivem de cobrar aluguéis? O que será deles? Cansei dessa palhaçada da desvalorização do dólar. Agora, qualquer um tem MP3, celular e câmera digital. Qualquer umazinha, aqui do prédio, vai passar férias no Exterior. É o fim...


Cansei desse negócio de estabilidade econômica, tudo financiado em dezenas de vezes, com prestações fixas. Já nem posso mais me gabar da minha nova TV em Full HD, porque até na periferia isto já chegou...


Não suporto mais essa história de viajar - é sempre aeroporto lotado, parece que qualquer um agora só quer andar de avião. E a classe e o charme da viagem perdeu definitivamente o lugar para os voos lotados onde até mesmo quem nem conseguia andar de ônibus viaja de avião!!! Vamos votar no Serra para ele privatizar a Infraero e acabar com essa farra.

Também cansei dessa coisa de biodiesel, petróleo do pré-sal, de agricultura familiar. O caseiro do meu sítio agora virou "empreendedor" no Nordeste. Pode? Cansei dessa coisa assistencialista de Bolsa Família. Esse dinheiro poderia ser utilizado para abater a dívida dos empresários de comunicação (Globo, SBT, Band, RedeTV, CNT, Folha, Estadão, etc.). A coitada da "Veja" passando dificuldade e esse governo alimentando gabiru em Pernambuco. É o fim do mundo.


A culpa de tudo isto é desse tal de PT que criou, assim sem mais nem menos mais de 15.000.000 de postos de trabalho. E como fica o nosso "exército de reserva" de mão-de-obra? Lá em casa já temos até dificuldade de contratar empregada doméstica, pagando menos de um salário mínimo por mês.


E o que é pior de tudo são essas operações da Polícia Federal. Todo dia temos notícias de pessoas ilustres, acima de qualquer suspeita, que são levadas presas apenas porque mandaram algum dinheiro para os pobres da ilha de Jersey. Mas com o Serra, cujos amigos praticam esse tipo de caridade, isto vai voltar ao normal.

Vou votar no Serra. Cansei, vou votar no Serra, porque quero de volta as emoções fortes do governo de FHC, quero investir no dólar em disparada e aproveitar a inflação. Vou voltar a ser cliente preferencial do FMI e deixar desta mania besta de não precisar de dinheiro a cada "marolinha" do mercado internacional.


Basta! Vou votar no Serra. Quero ver essa gentalha no lugar que lhe é devido. Quero minha felicidade de volta.








--
José C Caiafa Jr

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Serra é a favor do aborto???




É preciso lembrar que quem combate o aborto jamais teria assinado as normas técnicas para implantá-lo no Sistema Único de Saúde (SUS), como José Serra fez quando ministro da Saúde.

ESSA REPORTAGEM FOI FEITA PELA VEJA HÁ 13 ANOS, DURANTE O GOVERNO DE FHC, QUANDO SERRA E OS DEMOTUCANOS QUERIAM LEGALIZAR O ABORTO.A REVISTA ENTÃO SAIU EM DEFESA DA LEGALIZAÇÃO E HOJE, É RADICALMENTE CONTRA.A CONTRADIÇÃO SEMPRE FOI , É E SERÁ UMA CARACTERISTICA DE QUEM DANÇA DE ACORDO COM A MÚSICA.DESDE OS GOVERNOS MILITARES QUE VEJA ESTÁ AO LADO DA DIREITA RADICAL.

Marina,... Você se pintou?

Maurício Abdalla [1][1]
“Marina, morena Marina, você se pintou” – diz a canção de Caymmi. Mas é provável, Marina, que pintaram você. Era a candidata ideal: mulher, militante, ecológica e socialmente comprometida com o “grito da Terra e o grito dos pobres”, como diz Leonardo Boff.
Dizem que escolheu o partido errado. Pode ser. Mas, por outro lado, o que é certo neste confuso tempo de partidos gelatinosos, de alianças surreais e de pragmatismo hiperbólico? Quem pode atirar a primeira pedra no que diz respeito a escolhas partidárias?
Mas ainda assim, Marina, sua candidatura estava fadada a não decolar. Não pela causa que defende, não pela grandeza de sua figura. Mas pelo fato de que as verdadeiras causas que afetam a população do Brasil não interessam aos financiadores de campanha, às elites e aos seus meios de comunicação. A batalha não era para ser sua. Era de Dilma contra Serra. Do governo Lula contra o governo do PSDB/DEM. Assim decidiram as “famiglias” que controlam a informação no país. E elas não só decidiram quem iria duelar, mas também quiseram definir o vencedor. O Estadão dixit: Serra deve ser eleito.
Mas a estratégia de reconduzir ao poder a velha aliança PSDB/DEM estava fazendo água. O povo insistia em confirmar não a sua preferência por Dilma, mas seu apreço pelo Lula. O que, é claro, se revertia em intenção de voto em sua candidata. Mas “os filhos das trevas são mais espertos do que os filhos da luz”. Sacaram da manga um ás escondido. Usar a Marina como trampolim para levar o tucano para o segundo turno e ganhar tempo para a guerra suja.
Marina, você, cujo coração é vermelho e verde, foi pintada de azul. “Azul tucano”. Deram-lhe o espaço que sua causa nunca teve, que sua luta junto aos seringueiros e contra as elites rurais jamais alcançaria nos grandes meios de comunicação. A Globo nunca esteve ao seu lado. A Veja, a FSP, o Estadão jamais se preocuparam com a ecologia profunda. Eles sempre foram, e ainda são, seus e nossos inimigos viscerais.
Mas a estratégia deu certo. Serra foi para o segundo turno, e a mídia não cansa de propagar a “vitória da Marina”. Não aceite esse presente de grego. Hão de descartá-la assim que você falar qual é exatamente a sua luta e contra quem ela se dirige.
“Marina, você faça tudo, mas faça o favor”: não deixe que a pintem de azul tucano. Sua história não permite isso. E não deixe que seus eleitores se iludam acreditando que você está mais perto de Serra do que de Dilma. Que não pensem que sua luta pode torná-la neutra ou que pensem que para você “tanto faz”. Que os percalços e dificuldades que você teve no Governo Lula não a façam esquecer os 8 anos de FHC e os 500 anos de domínio absoluto da Casagrande no país cuja maioria vive na senzala. Não deixe que pintem “esse rosto que o povo gosta, que gosta e é só dele”.
Dilma, admitamos, não é a candidata de nossos sonhos. Mas Serra o é de nossos mais terríveis pesadelos. Ajude-nos a enfrentá-lo. Você não precisa dos paparicos da elite brasileira e de seus meios de comunicação. “Marina, você já é bonita com o que Deus lhe deu”.




[1][1] Professor de filosofia da UFES, autor de Iara e a Arca da Filosofia (Mercuryo Jovem), dentre outros.

SERRA MENTIU NO PROGRAMA ELEITORAL

No primeiro programa de TV do segundo turno, exibido nesta sexta-feira (8),
o candidato do PSDB, Zé Chirico, declarou-se, com a modéstia que lhe é
peculiar, "o melhor deputado da Constituinte de 1988". Uma empulhação sem
tamanho.
Conforme pesquisou o deputado federal Dr. Rosinha (PT-PR), naquela ocasião o
DIAP (Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar) atribuiu ao
tucano a pífia nota 3,75, em uma escala de zero a 10. Sabe por quê?

- Serra votou contra a redução da jornada de trabalho para 40 horas
- Serra votou contra mais garantias ao trabalhador de estabilidade no emprego
- Serra negou seu voto pelo direito de greve (isso explica a forma
ditatorial e violenta com que ele trata o funcionalismo quando recorre à
greve)
- Serra negou seu voto pelo abono de férias de 1/3 do salário
- Serra negou seu voto pelo aviso prévio proporcional
- Serra negou seu voto pela estabilidade do dirigente sindical
- Serra negou seu voto para garantir 30 dias de aviso prévio
- Serra negou seu voto pela garantia do salário mínimo real
- Serra votou contra a implantação de Comissão de Fábrica nas indústrias
- Serra votou contra o monopólio nacional da distribuição do petróleo

E mais, se vc conhece um evangélico, diga a ele que o que a mídia fala sobre a Dilma é mentira.Ela, Dilma, sempre foi franca, sincera e verdadeira.Mentiroso, dissimulado, mau caráter, desonesto, são a marca do Serra que editou em 1999 uma norma sobre o atendimento pelo SUS de mulheres que desejassem o aborto. Ele, Serra, não é formado em absolutamente nada e muito menos doutor ou mestre no que quer que seja.
Jeferson M. Soares

domingo, 10 de outubro de 2010

Privatizações em 1995 realizadas por FHC e Serra

Relação de empresas estatais brasileiras, privatizadas (entregues)
pelo do governo neoliberal de FHC e José Serra, junto com
governos estaduais da época, principalmente o do ex-governador
Geraldo Alckmin:
- AES SUL (CEEE Distribuição) - vendida para a empresa
americana AES;
- BANDEIRANTE Energia - vendida para o grupo Português EDP;
- CELPE - vendida ao grupo espanhol Iberdrola;
- CEMAR - vendida ao grupo americano Ulem Mannagement
Company;
- CESP TIETE - vendida para a empresa americana DUKE;
- CETEEP - vendida para a empresa estatal Colombiana ISA;
- COELBA - vendida ao grupo espanhol Iberdrola;
- CONGÁS - vendida ao grupo britânico British Gas/Shell;
- COSERN - vendida ao grupo espanhol Iberdrola;
- CPFL - vendida para o grupo brasileiro VBC;
- ELEKTRO - vendida para a empresa americana ENRON;
- ELETROPAULO - vendida para a empresa americana AES;
- ESCELSA - vendida ao grupo português GTD Participações,
juntamente com o consorcio de Bancos Iven S.A.
- GERASUL - vendida para empresa Belga Tractebel;
- LIGHT- vendida ao grupo francês e americano EDF/AES;
- RGE - vendida para o grupo brasileiro VBC;
- BAMERINDUS - vendido ao grupo britânico HSBC;
- BANCO BANESPA - vendido ao grupo espanhol Santander;
- BANCO MERIDIONAL - vendido para o Banco Bozano;
- BANCO REAL - vendido ao grupo ABN-AMRO, hoje sob o controle
do grupo Santander;
- BEA (Banco do Amazonas S.A.) - vendido ao Bradesco;
- BEG (Banco de Goiás) - vendido ao Itaú;
- CARAIBA - Mineração Caraíba Ltda
- CIA. VALE do RIO DOCE;
5
- PQU (Petroquímica União S.A);
- Empresas de Telecomunicação do grupo TELEBRAS:
EMBRATEL, TELESP, TELEMIG, TELERG, TELEPAR,
TELEGOIÁS, TELEMS, TELEMAT, TELEST, TELEBAHIA,
TELERGIPE, TELECEARÁ, TELEPARÁ, TELPA, TELPE, TELERN,
TELMA, TELERON, TELEAMAPÁ TELAMAZON, TELEPISA,
TELEACRE, TELAIMA, TELEBRASÍLIA, TELASA. A maioria
vendida a grupos internacionais: espanhol, italiano, mexicano e,
algumas a um grupo brasileiro.
O que foi exposto ilustra claramente qual é a política econômica a
ser adotada, caso José Serra seja presidente. Uma política de
venda do patrimônio público, sem nenhum pudor.
Se Serra for o próximo presidente poderá bater o martelo para
vender o que restou de nossas empresas: Petrobras, BNDES,
Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Furnas, Chesf,
Eletronorte, Eletrosul, dentre outras. Ele só precisa de mais quatro
anos de governo para concluir o serviço que começou com o
governo FHC.
José Serra é o candidato da aliança partidária: PSDB, DEM e PPS.
As privatizações comprovam que eles são os entreguistas do
Brasil.

PETROBRÁS - O QUE SERÁ DELA NUM EVENTUAL GOVERNO SERRA???

O que um governo Serra faria com o pré-sal?
O professor Adilson de Oliveira, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), prefere responder o que o Brasil perderia se o Estado brasileiro abdicasse de controlar o ritmo e a estratégia de exploração dessa riqueza. O risco existe e foi sinalizado recentemente pelo coordenador do programa de energia de José Serra: Zylberstajn quer afastar a participação estatal no comércio do petróleo brasileiro. “Não se trata apenas de uma posição ideológica; há interesses em jogo que gostariam de diminuir o peso da Petrobras; se possível, até quebrar a empresa”, analisa.

Saul Leblon
Se o Brasil hoje é visto como o filé mignon do mundo em termos de crescimento econômico, o filé mignon do Brasil é o pré-sal.

O encadeamento virtuoso possibilitado pela riqueza do pré-sal requer um lacre de segurança que garanta a permanência desses recursos no metabolismo da economia brasileira.

O nome dessa blindagem, diz o professor da UFRJ, é Petrobras.

A firmeza calma de suas palavras não esconde um confronto agudo com a histórica oposição de certos interesses ao papel da empresa no país. Esse antagonismo foi reiterado mais uma vez nestas eleições pelo assessor do programa de energia de José Serra, David Zylberstajn, ex-dirigente da Agencia Nacional de Petróleo no governo FHC. Em recente entrevista ao Valor [06-10], Zylberstajn admitiu que aconselharia Serra, caso eleito, a reverter o modelo do pré-sal aprovado pelo Congresso, que dá o comando do processo de exploração das reservas à Petrobras e a prerrogativa de comercialização do óleo à nova estatal criada para esse fim, a Pré-Sal Petróleo SA.

Coerente com o que fez em 1999 como diretor-geral da ANP, quando se propôs a encolher a Petrobras, que de fato perdeu o monopólio na exploração e teve seu braço petroquímico amputado, Zylberstajn sintetiza assim a filosofia da estratégia sedimentada junto ao presidenciável José Serra: livrar o mercado brasileiro de qualquer interferência estatal na compra e venda de petróleo. LEMBRAM QUE FHC QUERIA MUDAR O NOME DA PETROBRÁS PARA PETROBRAX???QUERENDO TRANSFORMÁ-LA EM EMPRESA DO MUNDO(PERTENCENTE AO MUNDO)????
“Não se trata apenas de uma posição ideológica; há interesses em jogo que gostariam de diminuir o peso da Petrobras; se possível, até quebrar a empresa”, analisa o professor da UFRJ, cuja calma adiciona peso e gravidade à sua avaliação.

.O pré-sal mudou o tamanho do Brasil na geopolítica mundial. Os grandes interesses que disputam a oferta de energia sabem que o país será um dos cinco ou seis maiores fornecedores do planeta no século XXI, quando a escassez de óleo elevará os preços do barril continuamente. Isso muda tudo. Muda inclusive o apetite da luta pelo poder na economia, ainda que o assunto pré-sal tenha ocupado até agora um conveniente segundo plano no discurso oposicionista, exceto por confidencias como a de Zylberstajn .

“O fato é, que, de importadores de óleo até recentemente – a autossuficiência veio em abril de 2006 - passaremos a grande exportador de derivados de maior valor agregado”,

Essa pontuação confirma que não estamos falando de estatísticas frias, desprovidas de desdobramentos sociais. Cerca de 300 mil jovens serão treinados nos próximos anos pelo Promimp, o Programa de Mobilização da Indústria Nacional de Petróleo e Gás Natural (Prominp) , idealizado para qualificar mão-de-obra para a indústria nacional de petróleo e gás. Se o comando sobre a extração e a comercialização, de que fala o professor, escapar do controle nacional, esses empregos e milhares de outros vazarão para o exterior.Porém, observa pedindo atenção com uma pausa: “há gigantes que ainda gostariam de ocupar o papel coordenador assumido pelo Estado brasileiro. ( E O SERRA ESTÁ ANCIOSO PARA ENTREGAR TUDO ISSO AO CAPITAL ESTRANGEIRO)
É nessa brecha de tensão entre a voz do professor, a regulação soberana já aprovada pelo Congresso Nacional e as incertezas embutidas no caso de uma hipotética vitória do candidato oposicionista, em dia 31 de outubro, que prosperam sinais e ameaças, como as balizas sugeridas pelo coordenador do programa de energia de José Serra, David Zylberstajn.

E AÍ, O PROGRAMA DE DIMINUIÇÃO DA POBREZA E MELHOR DISTRIBUIÇÃO DA RENDA NaCIONAL, CARRO CHEFE DO GOVERNO POPULAR DE LULA E DE SUA POSSIVEL SUCESSORA,DILMA ROUSSEF, IRIA PARA O BREJO, COMO QUEREM OS ESPECULADORES NACIONAIS E INTERNACIONAIS.

obs.: 1) O Tal David Zylberstajn era genro de FHC até se divorciar da filha dele há 5 anos.Foi ele também o responsável pela montagem do circo comemorativo dos 500 anos do descobrindo, em Paris, que custou a bagatela de r$100 milhões aos cofres públicos e, foi aquele fiasco que todos nós nos recordamos.Desconfio que parte desse dinheiro serviu para FHC montar seu Instituto FHC(i.FHC) depois que deixou o governo.
2)as intervenções em italico são de minha responsabilidade.Jeferson M. Soares

O recado de Aldir Blanc, na mosca

Enquanto tem muita gente iludida aí achando que blá-blá-blá vai decidir a eleição, o poeta Aldir Blanc, cuja obra virou letras de músicas de que o povo não se esquece jamais, publicou a declaração de voto que reproduzo abaixo. E mostra que a arte de escrever é assim: dizer bem as coisas cruas e reais.



Acredito que o Aldir confundiu o PV com o PSOL , mas não faz mal. A mensagem continua clara, objetiva, imaculada e absolutamente oportuna.

INTERRUPÇÃ0 DA GRAVIDEZ E ABORTO - ASSINADA PELO MINISTRO DA SAÚDE JOSÉ SERRA EM 1998

MINISTÉRIO DA SAÚDE
NORMA TÉCNICA
1ª EDIÇÃO
BRASÍLIA
1998

I - APRESENTAÇÃO

As mulheres vêm conquistando nas últimas décadas direitos sociais que a história e a cultura reservaram aos homens durante séculos. no entanto, ainda permanecem relações significativamente desiguais entre ambos os sexos, sendo o mais grave deles a violência sexual contra a mulher.
É dever do Estado e da Sociedade civil delinearem estratégias para terminar com esta violência. E, ao setor saúde compete acolher as vítimas, e não virar as costas para elas, buscando minimizar sua dor e evitar outros agravos.
O braço executivo das ações de saúde no Brasil é formado pelos estados e municípios e, é a eles que o Ministério da Saúde oferece subsídios para medidas que assegurem a estas mulheres a harmonia necessária para prosseguirem, com dignidade, suas vidas.

José Serra
Ministro da Saúde





Sobre a interrupção da gravidez e realização do aborto

VI. ATENDIMENTO À MULHER COM GRAVIDEZ DECORRENTE DE ESTUPRO

"Esse atendimento deverá ser dado a mulheres que foram estupradas, engravidaram e solicitam a interrupção da gravidez aos serviços públicos de saúde.
Documentos e procedimentos obrigatórios
• Autorização da grávida – ou, em caso de incapacidade, de seu representante legal –, para a realização do abortamento, firmada em documento de seu próprio punho, na presença de duas testemunhas – exceto pessoas integrantes da equipe do hospital –, que será anexada ao prontuário médico.
• Informação à mulher – ou a seu representante legal –, de que ela poderá ser responsabilizada criminalmente caso as declarações constantes no Boletim de Ocorrência Policial (BOP) forem falsas.
• Registro em prontuário médico, e de forma separada, das consultas, da equipe multidisciplinar e da decisão por ela adotada, assim como dos resultados de exames clínicos ou laboratoriais.
• Cópia do Boletim de Ocorrência Policial.
Recomendados
• Cópia do Registro de Atendimento Médico à época da violência sofrida.
•Cópia do Laudo do Instituto de Medicina Legal, quando se dispuser.
Procedimentos para a interrupção da gravidez
O procedimento deverá ser diferenciado, de acordo com a idade gestacional.
I. Até 12 semanas, podem ser utilizados, para o esvaziamento da cavidade uterina, os dois métodos identificados a seguir.
1.Dilatação do colo uterino e curetagem
Deverá ser realizada em centro cirúrgico equipado adequadamente, com todos os cuidados de assepsia e antissepsia, sob anestesia, devendo-se evitar a anestesia paracervical. A dilatação do colo uterino deverá ser suficiente para a introdução de pinça de Winter, que servirá para a tração das membranas ovulares. Depois, será procedida a curetagem da cavidade uterina. É recomendável que se introduza um comprimido de misoprostol 200mcg (Cytotec) intravaginal, no mínimo 12 horas antes do procedimento, destinado ao preparo do colo uterino com vistas ao menor traumatismo durante a dilatação.
2.Aspiração Manual Intra-Uterina (AMIU)
A aspiração manual compreende um jogo de cânulas plásticas flexíveis de tamanhos que variam de 4 a 12mm de diâmetro, além de um jogo de dilatadores anatômicos nos mesmos diâmetros, seringas de vácuo com capacidade para 60ml e um jogo de adaptadores para conectar a cânula à seringa. Preferentemente, deve ser feita sob anestesia local (paracervical) ou outra anestesia. A técnica consiste em dilatar o colo uterino até que fique compatível com a idade gestacional. Introduz-se a cânula correspondente e se procede à aspiração da cavidade uterina, tomando-se o cuidado de verificar o momento correto do término do procedimento, ocasião esta em que se sente a aspereza das paredes uterinas, a formação de sangue espumoso e o enluvamento da cânula pelo útero, e em que as pacientes sob anestesia paracervical referem cólicas.
II. Idade Gestacional entre 13 e 20 semanas
A interrupção da gravidez dar-se-á mediante a indução prévia com misoprostol na dose de 100 a 200mcg no fundo de saco vaginal, após limpeza local com soro fisiológico, a cada 6 horas. A critério clínico, poderá ser associado o uso de misoprostol oral ou ocitocina endovenosa. Após a eliminação do concepto, proceder-se-á a complementação do esvaziamento uterino com curetagem, se necessário. Deve ser considerado que há um risco de complicações, que varia de 3 a 5%, nos casos de interrupção da gravidez neste período.
III. Idade Gestacional acima de 20 semanas
Nesses casos, não se recomenda a interrupção da gravidez. Deve-se oferecer acompanhamento pré-natal e psicológico, procurando-se facilitar os mecanismos de adoção, se a mulher assim o desejar.
Observações importantes
Nos locais onde o exame puder ser realizado, sugere-se guardar uma amostra do material do embrionário ou fetal eliminado, que deverá ser congelada para a eventualidade de comprovação de paternidade, na justiça, por meio da análise do DNA.
As gestantes com fator RH negativo e teste de Coombs indireto negativo deverão receber uma ampola de imunoglobulina anti-RH, até 72 horas após a interrupção da gravidez.
Não se recomenda o uso de antibióticos, a menos que a paciente apresente sinais de infecção ou se houver suspeita de contaminação da cavidade uterina durante o ato cirúrgico.
O uso de ocitócitos fica reservado para quando houver indicação clínica.
Alta Hospitalar
No momento da alta, o serviço de saúde deverá assegurar orientação e métodos anticoncepcionais. A mulher deverá retornar ao serviço de saúde entre 15 e 30 dias depois da interrupção da gravidez, para acompanhamento médico e psicológico. Se necessário, deverá retornar antes. A sorologia para sífilis deverá ser repetida 30 dias após a violência sexual; a sorologia anti-HIV deverá ser solicitada com 90 e 180 dias; e, para a hepatite B, com 60 e 180 dias.
IV - PROFILAXIA E CONTROLE DA DOR
Um item importante a ser considerado pelos serviços é o controle da dor durante todo o procedimento de interrupção da gestação. Para a dilatação e a curetagem, é necessário anestesia geral ou analgesia locorregional (raquidiana ou peridural). Para o processo de aspiração manual intra-uterina, até a 10a. semana, poderá ser realizada anestesia local paracervical. A anestesia ou analgesia por via endovenosa deverá ser realizada sempre que o caso requerer, particularmente nas gestações acima de 12 semanas. Não se deve economizar analgésicos, até
mesmo analgésicos maiores, durante o processo de indução para minimizar a dor decorrente da contração uterina."

MINISTÉRIO DA SAÚDE
Ministro José Serra
SECRETÁRIO DE POLÍTICAS DE SAÚDE
Dr. João Yunes
DEPARTAMENTO DE GESTÃO DE POLÍTICAS ESTRATÉGICAS
Dra. Ana Maria Figueiredo

Leonardo Boff apóia aliança entre Marina e Dilma

Leonardo Boff: Por uma aliança entre Marina e Dilma

Há dois projetos em ação: um é o neoliberal ainda vigente no mundo e no Brasil apesar da derrota de suas principais teses na crise de 2008. Esse nome visa dissimular aos olhos de todos, o caráter altamente depredador do processo de acumulação, concentrador de renda que tem como contrapartida o aumento vertiginoso das injustiças, da exclusão e da fome. José Serra representa esse ideário. O outro projeto é o da democracia social e popular do PT. Sua base social é o povo organizado e todos aqueles que pela vida afora se empenharam por um outro Brasil. Dilma Rousseff se propõe garantir e aprofundar a continuidade deste projeto. É aquí que entra a missão de Marina Silva com seus cerca de vinte milhões de votos. O artigo é de Leonardo Boff.
Leonardo Boff, na Carta Maior

O Brasil está ainda em construção. Somos inteiros mas não acabados. Nas bases e nas discussões políticas sempre se suscita a questão: que Brasil finalmente queremos?
É então que surgem os vários projetos políticos elaborados a partir de forças sociais com seus interesses econômicos e ideológicos com os quais pretendem moldar o Brasil.
Agora, no segundo turno das eleições presidenciais, tais projetos repontam com clareza. É importante o cidadão consciente dar-se conta do que está em jogo para além das palavras e promessas e se colocar criticamente a questão: qual dos projetos atende melhor às urgências das maiorias que sempre foram as “humilhadas e ofendidas” e consideradas “zeros econômicos” pelo pouco que produzem e consomem.
Essas maiorias conseguiram se organizar, criar sua consciência própria, elaborar o seu projeto de Brasil e digamos, sinceramente, chegaram a fazer de alguém de seu meio, Presidente do pais, Luiz Inácio Lula da Silva. Fou uma virada de magnitude histórica.
Há dois projetos em ação: um é o neoliberal ainda vigente no mundo e no Brasil apesar da derrota de suas principais teses na crise econômico-financeira de 2008. Esse nome visa dissimular aos olhos de todos, o caráter altamente depredador do processo de acumulação, concentrador de renda que tem como contrapartida o aumento vertiginoso das injustiças, da exclusão e da fome. Para facilitar a dominação do capital mundializado, procura-se enfraquecer o Estado, flexibilizar as legislações e privatizar os setores rentáveis dos bens públicos.
O Brasil sob o governo de Fernando Henrique Cardoso embarcou alegremente neste barco a ponto de no final de seu mandato quase afundar o Brasil. Para dar certo, ele postulou uma população menor do que aquela existente. Cresceu a multidão dos excluidos. Os pequenos ensaios de inclusão foram apenas ensaios para disfarçar as contradições inocultáveis.
Os portadores deste projeto são aqueles partidos ou coligações, encabeçados pelo PSDB que sempre estiveram no poder com seus fartos benesses. Este projeto prolonga a lógica do colonialismo, do neocolonialismo e do globocolonialismo pois sempre se atém aos ditames dos paises centrais.
José Serra, do PSDB, representa esse ideário. Por detrás dele estão o agrobusiness, o latifúndio tecnicamente moderno e ideologicamente retrógrado, parte da burguesia financeira e industrial. É o núcleo central do velho Brasil das elites que precisamos vencer pois elas sempre procuram abortar a chance de um Brasil moderno com uma democracia inclusiva.
O outro projeto é o da democracia social e popular do PT. Sua base social é o povo organizado e todos aqueles que pela vida afora se empenharam por um outro Brasil. Este projeto se constrói de baixo para cima e de dentro para fora. Que forjar uma nação autônoma, capaz de democratizar a cidadania, mobilizar a sociedade e o Estado para erradicar, a curto prazo, a fome e a pobreza, garantir um desenvolvimento social includente que diminua as desigualdades. Esse projeto quer um Brasil aberto ao diálogo com todos, visa a integração continental e pratica uma política externa autônoma, fundada no ganha-ganha e não na truculência do mais forte.
Ora, o governo Lula deu corpo a este projeto. Produziu uma inclusão social de mais de 30 milhões e uma diminuição do fosso entre ricos e pobres nunca assistido em nossa história. Representou em termos políticos uma revolução social de cunho popular pois deu novo rumo ao nosso destino. Essa virada deve ser mantida pois faz bem a todos, principalmente às grandes maiorias, pois lhes devolveu a dignidade negada.
Dilma Rousseff se propõe garantir e aprofundar a continuidade deste projeto que deu certo. Muito foi feito, mas muito falta ainda por fazer, pois a chaga social dura já há séculos e sangra.
É aquí que entra a missão de Marina Silva com seus cerca de vinte milhões de votos. Ela mostrou que há uma faceta significativa do eleitorado que quer enriquecer o projeto da democracia social e popular. Esta precisa assumir estrategicamente a questão da natureza, impedir sua devastação pelas monoculturas, ensaiar uma nova benevolência para com a Mãe Terra. Marina em sua campanha lançou esse programa. Seguramente se inclinará para o lado de onde veio, o PT, que ajudou a construir e agora a enriquecer. Cabe ao PT escutar esta voz que vem das ruas e com humildade saber abrir-se ao ambiental proposto por Marina Silva.
Sonhamos com uma democracia social, popular e ecológica que reconcilie ser humano e natureza para garantir um futuro comum feliz para nós e para a humanidade que nos olha cheia de esperança.
(*) Leonardo Boff é teólogo

A direitona se tinge de verde, de olho no pré-sal

por Luiz Carlos Azenha
A ideologia da direitona é o dinheiro. A direitona, associada ao grande capital internacional, não se importa muito com os intermediários. Eles podem ser verdes, vermelhos ou azuis — desde que se transformem em agentes da privatização da riqueza financeira e mineral de um país. A direitona faz as concessões que julga necessárias em defesa de seus interesses “maiores”.
Na campanha presidencial de 2010, a direitona encarnou em José Serra, um “esquerdista” para os padrões nacionais. Por motivos táticos, a direitona agora prega a sustentabilidade, o mundo pós-carbono e outros dogmas do eco-capitalismo. A direitona acha o petróleo um nojo, a não ser na forma da querosene que abastece os jatinhos.
Nos Estados Unidos, quando a direitona corria o risco de perder o controle da Casa Branca, com o absoluto fracasso das políticas externa e econômica do presidente George Bush, embarcou na onda de John McCain, que tratou de repaginar como um candidato independente (de quem?), outsider em relação a Washington (um senador desde 1987!) e patriota (ou “do bem”).
Derrotada nas urnas, a direitona instalou os seus no Tesouro e no “coração” do governo Obama (o equivalente à Casa Civil) para:
1. Promover o resgate de Wall Street com dinheiro público;
2. Promover uma política externa subordinada aos interesses do complexo industrial-militar (na formulação de Dwigth Einsenhower, aquele famoso comunista).
Hoje, depois de promover a privatização das terras brasileiras para servir ao agronegócio, depois de promover a produção hidrelétrica na Amazônia para servir às mineradoras, depois de associar a produção de brasileira de grãos aos interesses das gigantes do setor (dentre as quais a Monsanto), a direitona só tem olhos para o pré-sal.
São trilhões de dólares em recursos minerais que significam muito mais que a maior descoberta de petróleo recente em todo o planeta. São uma sobrevida para a indústria de máquinas e equipamentos de alto valor agregado, que se via em apuros diante do chamado “pico do petróleo”, ou seja, daquele momento em que as reservas petrolíferas em terra vão começar a declinar.
Ou vocês acham que a direitona promoveu a invasão do Iraque para punir Saddam Hussein?
As reservas do pré-sal são essenciais para que a direitona financie, com riqueza alheia, o desenvolvimento das tecnologias da chamada “energia limpa”, que marcarão uma nova etapa na subordinação das “economias emergentes” aos paises ditos “centrais”. A etapa da subordinação intelectual. Nosso papel é comprar essas tecnologias pagando com os grãos (para alimentar os porcos), os produtos da terra (como os minérios) e o trabalho remunerado a 600 reais por mês! E tome “sustentabilidade” em revistas de papel couché e tintas altamente poluentes.
Nessa equação, o verdismo à brasileira oferece a cobertura ideológica para que a gente se desfaça de todo aquele petróleo — sujo!!! — abaixo do preço, obtendo em troca por preço aviltante as miraculosas tecnologias da tal “energia limpa”. Vamos todos instalar fotocélulas alemãs para esquentar a água do banho, enquanto a degradação ambiental causada pela produção de commodities será vista como consequência “natural” do desenvolvimento.
Teremos sempre a possibilidade de fazer um plebiscito.
Fonte: http://www.viomundo.com.br/opiniao-do-blog/a-direitona-se-tinge-de-verde-de-olho-no-pre-sal.html

sábado, 2 de outubro de 2010

Conheça a verdadeira situação de Minas Gerais

Estudo realizado pelo Sindifisco-MG mostra a verdadeira Minas Gerais que o governo Aécio / Anastasia escondeu com 800 milhões de gastos em publicidade, "comprando " a mídia mineira:

· Minas é o 3º estado mais endividado do país
· Minas é o 22º estado em investimento em saúde.Só tem 5 depois dele.
· Minas é o 26º estado em investimento em educação.Só tem 1 depois dele.
· Minas paga o 18º pior salário para a rede estadual de ensino.Até Roraima tem melhores salários.
· O governo Aécio / Anastasia reduziu os investimentos na educação de 30% da receita para apenas 16%
· O governo Aécio / Anastasia gastou mais de 800 milhões com publicidade, 451% acima do governo anterior
· O governo Aécio / Anastasia reduziu os investimentos sociais, mas protege as mineradoras e siderúrgicas.
· O ICMS da conta de luz é de 30%, mas o ICMS das mineradoras é de apenas 0,01% do faturamento

O governo Aécio / Anastasia deu benefícios tributários da ordem de R$ 3,4 bilhões ao grande capital,com renúncia fiscal, mas os pequenos consumidores pagam a energia elétrica e os combustíveis mais caros do Brasil
E mais, a Constituição manda o Estado aplicar 12% de sua receita na área de saúde. Aécio/Anastasia não aplicou nem 6% e ainda lançou na conta da saúde em Minas os gastos com ração para os cães da PM e vacina contra febre aftosa.
Saiba mais: http://www.sindifiscomg.com.br/cartilhas/Cartilha/cartilha.pdf

É ISSO QUE QUEREMOS PARA MINAS?

Jeferson M. Soares

SÃO PAULO, O MAIOR DEVEDOR EM PRECATÓRIOS

Quase 5600 entidades devem cerca de R$84 bi em precatórios no país. Isto é, a Fazenda Pública não paga o que lhe deve , espera vc entrar na justiça para cobrar e então ela transforma o seu crédito em precatório, que será pago a perder de vista.
O maior devedor, segundo as informações dos tribunais, é o estado de São Paulo, incluindo seus 645 municípios, com uma dívida de R$ 20,6 bilhões no Tribunal de Justiça, R$ 1,4 bilhão no Tribunal Regional Federal e R$ 1,8 bilhão no Tribunal Regional do Trabalho.
Em seguida vem o Paraná com dívida total de R$ 10,2 bilhões, praticamente o mesmo valor da dívida do Espírito Santo, que ocupa o terceiro lugar no ranking.
Esses estados: São Paulo , Paraná e Espirito Santo, vêm sendo "governados" por politicos de direita há um bom tempo. Sampa, por exemplo, está nas mãos do PSDB há 20 anos.
É isso que queremos para Minas? Votar em Anastasia é perpetuar precatórios.
Jeferson M. Soares