domingo, 26 de setembro de 2010

Escândalos eleitorais da imprensa [da revista Veja]

O que mais impressiona, nos escândalos eleitorais da imprensa, é a paixão e dedicação para manter acesa uma versão mentirosa. Se a mídia nacional tivesse se empenhado no governo FHC, tanto quanto se empenha agora no governo Lula, em busca de escândalos, nós ainda teriamos a Vale,as telecomunicações,a CSN e outras empresas nacionais privatizadas de forma ilicita, e com toda a certeza FHC não teria sido reeleito..
Nesta recente denúncia da revista Veja, contra membros do governo Lula - nunca será a última - estamos diante de um fato insólito, como é mostrado abaixo:

Primeiro - O suposto dono da empresa, que teria pago 6% de propina para o filho da ministra facilitar seus negócios com o Correio, não é dono da empresa, nem sócio, nunca foi empregado, não é parente do dono e muito menos procurador. Fabio Baracat confirma, em nota assinada*, o que diz a empresa Via Net Express**. O pivô da reportagem desmentiu a Veja.

Segundo - A empresa Via Net Express , que teria sido beneficiada por um contrato com os Correios pelo filho da ministra, não possui nenhum tipo de contrato de prestação de serviços com o Correio, nem compra serviços de transporte aéreo, nas aeronaves do Correio.

Terceiro - Sobre o contrato apresentado na reportagem da Veja, a Via Net Express afirma que nunca assinou esse suposto contrato e não conhece a Capital Assessoria, a outra parte, que supostamente assinou o contrato.



Resumindo: O suposto dono da empresa não é o dono, o contrato da empresa com o correio não existe e o contrato entre o filho da ministra e a Via Net Express, publicado na Veja, é falso.




Afinal, o que há de verdade na reportagem da Veja? Nada!

Enquanto isto, o assunto rende e toda a imprensa está cheia de insinuações e suposições. Ao mesmo tempo, a oposição quer convocar a ministra Eunice Guerra para esclarecimentos e Serra faz beiço, cara feia e rosna para Dilma. É tudo muito insótito.

Luiz Fernando Carceroni
Belo Horizonte




*NOTA DE ESCLARECIMENTO [Fabio Baracat]

Fui surpreendido com a matéria publicada na revista Veja neste sábado, razão pela qual decidi me pronunciar e rechaçar oficialmente as informações ali contidas.


Primeiramente gostaria de esclarecer que não sou e não fui funcionário, representante da empresa Vianet, ou a representei em qualquer assunto comercial, como foi noticiado na reportagem. Apenas conheço a empresa e pessoas ligadas a ela, assim como diversos outros empresários do setor.


Destaco também que não tenho qualquer relacionamento pessoal ou comercial com a Ministra Erenice Guerra, embora tivesse tido de fato a conhecido, jamais tratei de qualquer negócio privado ou assuntos políticos com ela.


Acerca da MTA, há 3 meses não tenho qualquer relacionamento com a empresa, com a qual tão somente mantive tratativas para compra.


Importante salientar que durante o período em que mantive as conversas com a mencionada empresa aérea atuei na defesa de seus interesses, porém o fiz exclusivamente no âmbito comercial, ficando as questões jurídicas a cargo da própria empresa e sua equipe.


Inicialmente, quando procurado pela reportagem da revista Veja, os questionamentos feitos eram no sentido de esclarecer a relação da MTA com o Coronel Artur, atual Diretor de Operações dos Correios, em razão de matéria jornalística em diversos periódicos, nesta oportunidade ratifiquei o posicionamento de que embora tivesse conhecimento de alguns assuntos que refletiam no segmento comercial da empresa (que de fato atuava), não podia afirmar categoricamente a extensão do vínculo dela com o Coronel Artur.


Durante o período em que atuei na defesa dos interesses comerciais da MTA, conheci Israel Guerra, como profissional que atuava na organização da documentação da empresa para participar de licitações, cuja remuneração previa percentual sobre eventual êxito, o qual repita-se, não era garantido e como já esclarecido, eu não tinha o poder de decisão da empresa MTA.


Enfim, na medida que a MTA aumentava sua participação no mercado, a aquisição da empresa se tornava mais onerosa para mim, até que culminou, além de parecer legal negativo, na inviabilidade econômica do negócio.


Acredito que tenha contribuído com o esclarecimento dos fatos, na certeza de que fui mais uma personagem de um joguete político-eleitoral irresponsável do qual não participo, porém que afetam famílias e negócios que geram empregos.

São Paulo,11 de setembro de 2010..
Fabio Baracat




Empresa nega prestar serviços aos Correios
14 de setembro de 2010 | 0h 00
Bruno Tavares - O Estado de S.Paulo
A Via Net Express negou ter contratos de prestação de serviços com os Correios ou utilizar as aeronaves da estatal para realização de serviços de transporte aéreo. Em nota oficial**, a empresa afirma ainda desconhecer a Capital Assessoria, empresa que tem como sócio Israel Guerra, filho da ministra da Casa Civil, Erenice Guerra.
Reportagem da revista Veja deste domingo exibiu suposto contrato firmado entre a Via Net Express e a Capital. Apontou ainda que as negociações entre as duas empresas foi intermediada pelo empresário Fabio Baracat. "A Via Net não conhece o contrato apresentado na reportagem, não assinou esse contrato, não conhece a Capital Assessoria, não conhece seus sócios, nunca manteve qualquer tipo de relação comercial com a mesma", afirma a nota, assinada pelo advogado Marcos Paulo Baronti de Souza.
Sobre Baracat, o texto diz: "o Sr. Fabio Baracat nunca foi sócio, procurador ou gestor (da Via Net Express) e tampouco pertenceu algum dia ao quadro de funcionários da empresa, fatos esses que podem facilmente ser comprovados".
A nota informa que a Via Net Express utiliza "ofertas das companhias disponíveis no mercado" para o transporte de mercadorias de seus clientes. "A Via Net, diante de todos esses fatos e principalmente das publicações envolvendo o seu nome, buscará os esclarecimentos necessários para, em seguida, tomar as medidas judiciais cabíveis". Procurado, Baracat não retornou as ligações. /


**NOTA DE ESCLARECIMENTO** [VIA NET EXPRESS TRANSPORTES LTDA]

VIA NET EXPRESS TRANSPORTES LTDA, empresa de direito privado inscrita no CNPJ 02.701.816/0001-78, por seu advogado abaixo subscrito, vem esclarecer o que segue:
Em reportagem veiculada pela Revista Veja e demais meios de comunicação, a empresa Via Net Express Transportes Ltda é citada em reportagens que circularam nesse fim de semana.
Cumpre esclarecer que o sr. Fabio Baracat nunca foi sócio, procurador ou gestor, e tampouco pertenceu algum dia ao quadro de funcionários da empresa, fatos esses que podem facilmente ser comprovados.
A Via Net Express não conhece o contrato apresentado na reportagem, não assinou esse suposto contrato, não conhece a Capital Assessoria, não conhece seus sócios, nunca manteve qualquer contato e qualquer tipo de relação comercial com a mesma.
Por fim cumpre informar que a Via Net Express não possui nenhum tipo de contrato de prestação de serviços com o Correio, nem compra serviços de transporte aéreo nas aeronaves do Correio.
Para os transportes das mercadorias dos clientes da Via Net Express, esta utiliza as ofertas das cias aéreas disponíveis no mercado.
A Via Net Express, diante de todos esses fatos e principalmente das publicações envolvendo o seu nome buscará os esclarecimentos necessários, para em seguida adotar as medidas judiciais cabiveis.
São Paulo, 12 de setembro de 2010
Via Net Express Transportes Ltda.
Marcos Paulo Baronti de Souza




NOTA À IMPRENSA [dos Correios]

Com relação às informações veiculadas pela imprensa, os Correios esclarecem que:

- todas as contratações feitas pela ECT cumprem as leis 8.666/93 e 10.520/02 (Pregão Eletrônico);

- todos os contratos em vigor com a empresa de transporte aéreo de carga Master Top Airlines Ltda. resultam de processos licitatórios regulares e transparentes que estão disponíveis para consulta na página dos Correios na internet (www.correios.com.br);

- tais contratos totalizam R$ 59.884.179,00 e não R$ 84 milhões, conforme publicado.

Além da Master Top Airlines Ltda., a ECT possui contratos com mais seis empresas para o transporte aéreo de carga e todos passaram pelos mesmos crivos das leis 8.666/93 e 10.520/02 (Pregão Eletrônico);

A transparência dos Correios e a busca contínua pela melhoria dos serviços fazem com que a ECT seja hoje a maior empresa de logística da América do Sul, com a distribuição diária de 34 milhões de objetos em todo o Brasil.

A ECT reafirma sua determinação de manter a excelência dos serviços prestados, a transparência da sua gestão, o profissionalismo de sua diretoria e dos seus mais de 109 mil empregados, e que, a despeito de tentativas de desqualificá-la, continua merecendo o reconhecimento da população como uma das instituições mais confiáveis do Brasil.



EMPRESA BRASILEIRA DE CORREIOS E TELÉGRAFOS

Um comentário:

  1. A imprensa sempre a procura de 'inventivas' para prejudicar o Governo Lula. Quando será que esta imprensa mentirosa cairá na real?
    Será que ela não vê que o povo nao acredita nesses escándalos forjados?
    Onde é que está mesmo a falta de liberdade de imprensa????

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